Dia 2 de fevereiro - Dia da Rainha do Mar
O que me encanta na tradição do culto aos orixás é a importância das mulheres. As yabás (orixás femininos ou rainhas) ocupam o mesmo lugar de destaque que os orixás masculinos. Hoje, dia 02 de fevereiro,é dia de Iemanjá "Mãe dos filhos peixes". Por isso que é sobre essa yabá que irei falar, peço agô (licença) a Obá pois o laranja do blog dará vez ao azul do mar....
No Brasil, Iemanjá tem um grande número de devotos e muitas vezes, aparece no imaginário popular como uma mulher branca, vestida de azul, com seus longos cabelos lisos e negros, de braços abertos, com características próximas da virgem cristã.
Os mitos nos conta que Iemanjá é a mãe mítica de vários orixás, porém a maternidade não é sua única característica. Ela é uma mulher negra, africana, rainha, mulher dos seios fartos, batalhadora, imponente, sensual, desconfiada e vaidosa. Senhora que dá equilíbrio e consciência à cabeças.
Egydio e Oliveira no texto Iyágbás. Mulheres Negras, Deusas, Heroínas e Òrìsás: personalidades sem fronteiras reforçam a importância da herança de nossas ancestrais:
"No Candomblé a complexidade feminina jamais foi vista como impedimento para que uma mulher guerreira ou sensual, jovem ou velha, feia ou bonita se transformasse em forças da natureza. Jamais uma mulher negra foi santificada como prêmio por sua castidade ou por fazer o bem sem olhar a quem. São mulheres negras que tornaram-se formas de energia como conseqüência de viver intensamente seus amores, desamores, encantos ou desencantos buscando, ardentemente, formas de viver melhor e em plena harmonia com a consciência divina"
Compartilho dois mitos sobre essa yabá, que carinhosamente chamo de "Mãezinha Azul", minha mãezinha de coração, a água que acalma e equilibra esse ori (cabeça) quente regido por Xangô e Oyá:
1- Iemanjá é casada com Oquerê. Um dia, ele chegou em casa bêbado, fazendo comentários jocosos sobre os seios fartos de Iemanjá. Ela ficou muito irritada e fugiu, levando consigo uma garrafa mágica. Como seu esposo a perseguia, ela abre a garrafa e se tranforma num rio que desagua no mar.
Por fim, dois vídeos: um de Mariene Castro, cantora baiana de uma voz incrível e em seguida, sete deusas brasileiras cantando para Iemanjá....
Odoyá!!!!
No Brasil, Iemanjá tem um grande número de devotos e muitas vezes, aparece no imaginário popular como uma mulher branca, vestida de azul, com seus longos cabelos lisos e negros, de braços abertos, com características próximas da virgem cristã.
Os mitos nos conta que Iemanjá é a mãe mítica de vários orixás, porém a maternidade não é sua única característica. Ela é uma mulher negra, africana, rainha, mulher dos seios fartos, batalhadora, imponente, sensual, desconfiada e vaidosa. Senhora que dá equilíbrio e consciência à cabeças.
Egydio e Oliveira no texto Iyágbás. Mulheres Negras, Deusas, Heroínas e Òrìsás: personalidades sem fronteiras reforçam a importância da herança de nossas ancestrais:
"No Candomblé a complexidade feminina jamais foi vista como impedimento para que uma mulher guerreira ou sensual, jovem ou velha, feia ou bonita se transformasse em forças da natureza. Jamais uma mulher negra foi santificada como prêmio por sua castidade ou por fazer o bem sem olhar a quem. São mulheres negras que tornaram-se formas de energia como conseqüência de viver intensamente seus amores, desamores, encantos ou desencantos buscando, ardentemente, formas de viver melhor e em plena harmonia com a consciência divina"
Compartilho dois mitos sobre essa yabá, que carinhosamente chamo de "Mãezinha Azul", minha mãezinha de coração, a água que acalma e equilibra esse ori (cabeça) quente regido por Xangô e Oyá:
1- Iemanjá é casada com Oquerê. Um dia, ele chegou em casa bêbado, fazendo comentários jocosos sobre os seios fartos de Iemanjá. Ela ficou muito irritada e fugiu, levando consigo uma garrafa mágica. Como seu esposo a perseguia, ela abre a garrafa e se tranforma num rio que desagua no mar.
2- Quando Olodumare (Deus) fez o mundo , o repartiu entre os orixás e a cada um entregou vários poderes. À Iemanjá. ficou os cuidados da casa e a criação dos filhos. É claro que Iemanjá não gostou da idéia, enquanto os demais orixás recebiam homenagens e oferendas, ela trabalhava que nem uma escrava e não era homenageada. Então, ela reclamou, reclamou, reclamou tanto para Oxalá (seu esposo), que esse caiu enfermo, a beira da loucura. Iemanjá, arrependida, cuida e cura Oxalá. Vendo isso, Olodumare entregou a Iemanjá o cuidado das cabeças. E é por isso que ela é a senhora das cabeças, as quais dá equilibrio.
Por fim, dois vídeos: um de Mariene Castro, cantora baiana de uma voz incrível e em seguida, sete deusas brasileiras cantando para Iemanjá....
Odoyá!!!!
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