Ogum
"Antigamente, os orixás eram
homens.
Homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes.
Homens que se tornaram orixás por causa de sua sabedoria.
Eles eram respeitados por causa de sua força,
Eles eram venerados por causa de suas virtudes.
Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram.
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás.
Os homens eram numerosos sobre a Terra.
Antigamente, como hoje,
Muitos deles não eram valentes nem sábios.
A memória destes não se perpetuou
Eles foram completamente esquecidos;
Não se tornaram orixás.
Em cada vila, um culto se estabeleceu
Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
E lendas foram transmitidas de geração em geração para
render-lhes homenagem".
Ogum é um dos orixás mais populares dentro do panteão africano tanto em território Cubano como Brasileiro. Ogum é o orixá ferreiro, ele é o responsável pela criação das ferramentas que proporcionaram aos homens se libertarem da instabilidade da vida. Antes de Ogum, os homens viviam uma vida tensa e de forma nômade já que não sabiam cultivar a terra, com o Axé de Ogum foi permitido aos homens a dádiva da evolução. Na África. No Brasil, Ogum é considerado o orixá da Guerra, sendo que na África este posto é dado a Xangô, pode-se dizer que ambos são orixás da Guerra com distinções sutis, Ogum é o orixá da Guerra para a defesa do que se possui e Xangô é o orixá da Guerra para a conquista do poder e da supremacia.
Homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes.
Homens que se tornaram orixás por causa de sua sabedoria.
Eles eram respeitados por causa de sua força,
Eles eram venerados por causa de suas virtudes.
Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram.
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás.
Os homens eram numerosos sobre a Terra.
Antigamente, como hoje,
Muitos deles não eram valentes nem sábios.
A memória destes não se perpetuou
Eles foram completamente esquecidos;
Não se tornaram orixás.
Em cada vila, um culto se estabeleceu
Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
E lendas foram transmitidas de geração em geração para
render-lhes homenagem".
Lendas Africanas dos Orixá- Pierre
Verger
Ogum é um dos orixás mais populares dentro do panteão africano tanto em território Cubano como Brasileiro. Ogum é o orixá ferreiro, ele é o responsável pela criação das ferramentas que proporcionaram aos homens se libertarem da instabilidade da vida. Antes de Ogum, os homens viviam uma vida tensa e de forma nômade já que não sabiam cultivar a terra, com o Axé de Ogum foi permitido aos homens a dádiva da evolução. Na África. No Brasil, Ogum é considerado o orixá da Guerra, sendo que na África este posto é dado a Xangô, pode-se dizer que ambos são orixás da Guerra com distinções sutis, Ogum é o orixá da Guerra para a defesa do que se possui e Xangô é o orixá da Guerra para a conquista do poder e da supremacia.
LENDAS
Conta a lenda que Oyá era companheira de Ogún antes de
se tornar a mulher de Sàngó. Ela ajudava Ogún, Rei dos Ferreiros, no seu
trabalho. Carregava docilmente seus instrumentos da casa à oficina. E aí ela
manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogún ofereceu a Oyá uma vara
de ferro, semelhante a uma de sua propriedade, que tinha o dom de dividir em
sete partes os homens e em nove as mulheres, que por ela fossem tocadas no
decorrer de uma briga. Sàngó gostava de vir sentar-se a forja apreciar Ogún
bater e modelar o ferro e, freqüentemente, lançava olhares a Oyá. Esta, por seu
lado, também o olhava furtivamente. Segundo um contador de histórias, Sàngo era
muito elegante. Seus cabelos eram trançados como os de uma mulher. Sua
imponência e seu poder impressionaram Oya. Aconteceu então, o que era de se
esperar: ela fugiu com ele. Ògún lançou-se à sua perseguição. Ao encontrar os
fugitivos, bradou sua vara mágica e Oya fez o mesmo, eles se tocaram ao mesmo
tempo. E assim Ògún foi dividido em sete partes e Oya em nove. Ele recebeu o
nome de Ògún-Mége-Iré e ela Ìyá Mésàn.
Ogum decidiu, depois de numerosos anos ausente de
Irê, voltar para visitar seu filho (informação pessoal do Oníìré em 1952).
Infelizmente, as pessoas da cidade celebravam, no dia da sua chegada, uma
cerimônia em que os participantes não podiam falar sob nenhum pretexto. Ogum
tinha fome e sede; viu vários potes de vinho de palma, mas ignorava que
estivessem vazios. Ninguém o havia saudado ou respondido às suas perguntas. Ele
não era reconhecido no local por ter ficado ausente durante muito tempo. Ogum,
cuja paciência é pequena, enfureceu-se com o silêncio geral, por ele considerado
ofensivo. Começou a quebrar com golpes de sabre os potes e, logo depois, sem
poder se conter, passou a cortar as cabeças das pessoas mais próximas, até que
seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas. Enquanto
saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Irê cantavam louvores onde não
faltava a menção a Ògún. Satisfeito e acalmado, Ogum lamentou seus atos
de violência e declarou que já vivera bastante. Baixou a ponta de seu sabre em
direção ao chão e desapareceu pela terra adentro com uma barulheira assustadora.
Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas
palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro
daquele que o evocou.
Agnes Dosanto |
... a sua ira
Artista Agnes DoSanto |
E por fim, é claro que tem música:
OGUNHÊ!!!
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