Um espaço para compartilhar e discutir assuntos relacionados a Gênero e à Cultura Afrobrasileira.
Elekô era o nome de uma sociedade secreta de mulheres guerreiras africanas que tinha como líder, Obá. Uma canção diz “Obá, líder da sociedade Elekô comanda todas as mulheres guerreiras”,lembrando a importância de Obá como representante das mulheres e chamando para si funções sociais, políticas, culturais e religiosas.
Águas de Oxalá
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Setembro: mês de Oxalá no ilê que frequento, ou seja, o início do novo
ano litúrgico. Vou tentar postar antes de cada festa: o significado e os
mitos correspondentes. Abaixo, segue o calendário de festas no Axê Ilê Obá e um texto sobre a
cerimônia “Águas de Oxalá”.
Carybé
06
de setembro - quinta-feira- 22hs - Águas de Oxalá
09 de setembro - domingo - 16hs - Oxalufã e Odudua
16 de setembro - domingo - 16 hs - procissão e pilão de Oxaguian
22 de setembro - sábado - 16 hs -Xangô Alafim - orixá patrono do Axé Ilê Obá
29 de setembro - sábado - 16 hs. - Ibejis - Erê
Em respeito a Oxalá, senhor do branco, nesse mês, quem for às festas, precisa ir de branco. Mais info: www.axeileoba.com.br
Sobre as Águas de Oxalá:
Artista Agnes Dosanto: Oxalufã é confundido com ladrão
A festa das Águas de Oxalá revive um belo mito africano. Oxalá sente saudade do
seu filho Xangô, rei de Oiô e vai visitá-lo. Para obedecer à previsão do
destino (Orumilá), vai de branco e em silêncio absoluto. No meio do caminho,
Exu lhe pede que o ajude a levantar do chão um pesado saco de carvão e depois
um barril de azeite de dendê. Oxalá o faz. O saco estava furado e o barril
também se derramou sobre Oxalá que suja toda sua roupa branca. Chegando ao
reino do seu filho, Oxalá, todo sujo, é confundido com um bandido e é jogado na
prisão por sete anos. Neste tempo, o reino de Xangô enfrenta muitos problemas e
um babalaô lhe diz que o reino passa por tantas adversidades porque o rei
compactua com injustiças. Xangô vai então às prisões para averiguar se há
injustiças e descobre entre os presos o próprio pai. Triste, coloca o velho pai
em suas próprias costas e o conduz ao palácio onde ele mesmo se encarrega de
banhá-lo e vestí-lo com as roupas mais brancas que existem, realizando a seguir
uma grande festa em sua homenagem. A festa das Águas de Oxalá, com uma
procissão representando a viagem de Oxalá, rememora este episódio. (Fonte: http://www.caribenet.info/oltre_06_barros_oxala.asp?l=)
Ed Ribeiro Só quem já viu uma Oyá dançar para saber a beleza e a sensação que é essa Yabá. Oyá é mãe de muit@s filh@s , então quando toca para ela, é lindo demais ver tantas filhas incorporadas por essa yabá tempestiva. E não tem como não se contagiar pela energia, dá vontade de voar junto aos seus ventos. Lendo o texto "A dança sagrada dos ventos", resolvi escrever o post e compartilho um pouco dessa leitura e de Oyá com vocês...
Não poderia deixar agosto ir embora, sem falar do “Velho”, como carinhosamente é chamado Obaluaiê / Omulu. Me interessei pelo Candomblé após assistir a uma peça de teatro sobre esse orixá na faculdade onde estudo. Fiquei encantada pela riqueza dos mitos afro-brasileiros, que até então, eu não conhecia.
Artista André Luiz Ferreira Hoje, 30 de maio, é dia de Obá. Para homenagear a matriarca de Elekô, trago alguns trechos do livro OBÁ - A amazona belicosa da escritora Cléo Martins.
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